4 de nov. de 2007

O Mestre na Filosofia Zen

O Mestre
Aqui eu gostaria de dizer algo, que tenho guardado como um segredo por toda minha vida. Eu nunca quis ser um Mestre para ninguém...Ser um Mestre é uma tarefa muito estranha. Você precisa convencer pessoas sobre o coração utilizando argumentos e razões, racionalidades, filosofia, você tem que usar a mente como uma serva do coração. O trabalho do Mestre é lhe afastar da mente, para que toda sua energia se mova para o coração. Você captou o sentido? A palavra Mestre cria a idéia do discípulo, do seguidor. Como pode haver um Mestre sem um discípulo, sem um seguidor? Mas no sentido espiritual da palavra, Mestre significa domínio de si mesmo. Não tem nenhuma relação com qualquer seguidor; não depende da multidão. Um Mestre sozinho é suficiente. O novo homem de que tenho falado será um mestre de si mesmo. (Osho)

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Comentário:
No Zen, o Mestre não é um Mestre de outros, mas um Mestre de si mesmo - Cada gesto seu, e cada uma de suas palavras, refletem a sua condição de iluminado. Ele não é um professor com uma doutrina para partilhar, nem um mensageiro supernatural conectado diretamente a Deus, mas simplesmente aquele que se tornou um exemplo vivo do mais alto potencial que repousa dentro de cada ser humano. Nos olhos do mestre, eles encontram a própria verdade deles refletida, e no seu silêncio eles encontram com maior facilidade o seu próprio silêncio interior. Juntos, eles criam um campo de força que dá apoio a cada um isoladamente, para que encontre a sua própria luz interior. Esta luz, uma vez encontrada, o discípulo chega a entender que o mestre exterior era apenas um catalisador, um recurso para provocar o despertar do interior.
Obs: Essa foi a carta que o Tarô Zen "apresentou" sobre esse blog. Publicamos por servir a nós como conselho e por ser uma definição bastante sábia de um Mestre, dentro ou fora do BDSM.
Fonte: Osho

2 de nov. de 2007

Concordamos e Apoiamos



Segurança 1 - Cuidados Importantes

Segurança, virtual e real, é um assunto que abordamos sempre por sua relevância e utilidade.Começando pelo que encontramos já publicado, destacamos a responsabilidade de cada um com sua própria segurança, não há como delegar isso, só você pode tomar essas providências.Francisco Cacho, falando sobre ética virtual, comenta um fator importante no virtual: o anonimato.
Ele diz: “A diferença entre um telefonema e uma carta ou um chat é o anonimato.[...] E entramos em uma comunicação na qual somos uma mescla do que queríamos ser, de nossos sonhos e aspirações, com o que na realidade somos[...] Isso pode muito bem se converter em uma prisão, porque a diferença entre o eu virtual que criei e o eu real é tão grande que a relação não pode acontecer, pois a imagem cairia por terra. E então, se não há a intenção de chegar a uma relação interpessoal, então isto não é uma forma de comunicação: é em si já uma forma de vida... um universo paralelo.”
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Em outra página, *lorena* elencou em tópicos ótimas sugestões de cuidados reais e virtuais:
"Cuidados consigo:
1- Filtrar o que é fantasia e deve continuar sendo fantasia e o que pode ser realizado. Não *superfaturar* sua resistência, seja ela física ou emocional. [...]Na frente de um monitor tudo é perfeito, somos poderosas, suportamos e temos prazer em práticas extremas porque estamos seguras e fantasiar *não dói*.Se não houver uma *triagem*, acabamos passando para o outro uma imagem equivocada.Contos SM são uma delicia de se ler, mas, pelamordedeus, a maioria é fruto de imaginação e não roteiro para ser realizado.
2- Não ir com sede ao pote. Como dizia minha avó, quando a sede é muita qualquer água serve. Observar muito, ler com atenção as mensagens subliminares que todos passam e que muitas vezes, por desejo de realizar fantasias, idealizamos uma situação perfeita e não damos a atenção devida quando o pisca alerta acende. E, no entanto, os sinais de perigo estão ali.
3- Manter sua vida *baunilha* (não me refiro a relacionamentos baunilha e sim à vida diária), evitando perder o contato com a outra realidade e com seus princípios. São poucos os casos de pessoas que podem e tem estrutura física, familiar e emocional, para vivenciar apenas o SM.
4- Manter a auto estima nos píncaros. Não confundir viver a submissão com perder o amor próprio, aceitando qualquer coisa em nome de se sentir a VERDADEIRA submissa. (Alguém me fala por favor: o que é ser A VERDADEIRA SUBMISSA?)
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Cuidados virtuais:
1- Não vá abrindo a vida como num confessionário. Gente, na vida real não é assim! Porque de frente ao monitor nos tornamos tãooooooo transparentes? Cautela [...] não faz mal a ninguém.
2- Não pergunte muito, não faça interrogatório, deixe que a conversa flua e as informações pipoquem naturalmente. Estranho? Não...rs. Quando se pergunta na dura mesmo, o interlocutor se arma. Normalmente temos respostas prontas para determinados assuntos, quanto mais quem pretende ludibriar.Deixe que falem, depois aborde os assuntos naturalmente. Nesse ponto é que começam acontecer as contradições, se houverem. E chequem as informações SEMPRE: local de trabalho, residência e outras que forem necessárias.
3- Não prolongue demais o contato apenas virtual. A virtualidade dá uma impressão enganosa de confiança e cumplicidade. Não significa ir direto para uma sessão, mas o olho no olho, num local movimentado em horário seguro, faz muito bem OBRIGADA.
4- Pelamordedeus, segure os hormônios na frente do monitor, se não conseguir JOGUE A CAM PELA JANELA. Não se exiba para quem não TEM TOTAL CONFIANÇA, com o risco de um belo dia se encontrar como artista de um curta metragem pornô erótico num youtube da vida.Sabe aquela sua foto m a r a v i l h o s a de sessão em que aparece até seu lindo rostinho?? Deixe para exibir para os amigos de confiança. Um segredinho: PODE-SE CAPTURAR IMAGEM PELO MSN.
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Cuidados com o *outro*:
1- Repetindo: conversar antes, muito, mas muito. Desvios de condutas não são tão fáceis esconder por muito tempo, desde que se queira mesmo ver o que tem por traz das palavras.
2- Especular, procurar informações com pessoas de sua confiança. Se o *DOM* se melindrar com isso, coloque uma *manada* de pulgas atrás da orelha.
3- Mostrar CLARAMENTE que se preocupa com sua segurança e que vai se resguardar informando a alguém que vai ao encontro de um DESCONHECIDO íntimo. Se não houver intenção escusa, a criatura vai achar perfeitamente normal. Se reclamar, saia fora!!!Se teve a precaução de encontrar a pessoa para o cafezinho não se esqueça de anotar a placa do carro. Isso assusta a quem tem intenções dúbias.
[...]Isso serve tanto para os casos *normais* como para tentar evitar psicopatas, com a agravante que os psicopatas normalmente têm uma inteligência acima da média e um elevado poder de manipulação. Mas normalmente recuam se observam segurança na provável *vítima*. Não querem ter trabalho, nem acabar sendo desmascarados."
Fonte: lorena (site temporariamente fora do ar, querendo o texto na íntegra, solicitar por e-mail)